segunda-feira, 9 de abril de 2012

A VIDA QUE ESCOLHEMOS VIVER!

"Ó vida, ó céus, ó azar..." ao iniciar essa postagem, trago a memória um dos desenhos animados que eu gostava muito de asssistir: "Lippy e Hardy". Nesse desenho mostra uma dupla com ânimos opostos, onde Lippy, o leão, mesmo usando um chapeu esfarrapado e um colete, tinha uma visão sempre otimista, de que em algum momento poderia ficar rico, ao contrário de Hardy, a hiena, sempre com uma visão pessimista e reclamona, onde usa sempre esses dizeres "ó vida, ó céus, ó azar", e sempre se dando mal em sua vida. Esse desenho animado da série de Hanna-Barbera apareceu pela primeira vez em 1962 nos Estados Unidos, junto com Wally Gator e Tartaruga Touché e Dum Dum, já no Brasil estreou nos idos de 1980. Quer relembrar um pequeno trecho desse fantástico desenho animado? Acessem http://www.youtube.com/watch?v=1emse_rzEQo. Na verdade essa postagem não está sendo escrita para relembrar os meus tempos de criança, apesar de ter muitas saudades desse tempo, mas para chamar a atenção ao leitor desse blog que, mesmo convivendo juntos, Lippy e Hardy tinham visões diferentes da vida, e assim acontece conosco diariamente, cabe-nos escolher que personagem queremos ser: Lippy, otimista, sempre confiante de que a vida pode ser melhor; ou Hardy, pessimista, baixo astral e com pensamentos negativos de que nada em nossas vidas irá dar certo.
No episódio de Lippy e Hardy que sugeri no link acima,  demonstra claramente esse paradoxo de convivência, quando ambos ao chegarem numa ilha, Lippy sempre otimista, ainda que perdido, procura por ajuda ao encontrar um pirata que estava escavando na terra para esconder o tesouro furtado, e Lippy sem qualquer preocupação ou malícia dos atos, aborda ao pirata e pergunta qual seria o nome daquela cidade, em se tratando de uma ilha, mas o pirata, maldoso e mal caráter, ao perceber a presença dos dois, faz com que ambos fujam para fora da Ilha. Hardy, ao contrário de Lippy, ao dialogar com o pirata, mesmo antes de serem ameaçados, já diz que "algo muito horrivel irá acontecer", ou seja, sofre antes do tempo.
Uma observação bastante pertinente nesse episódio do desenho animado Lippy e Hardy é que, quando nós convivemos com pessoas que não se esforçam em mudar seu estado de espírito, o seu astral, acomodando-se sempre no pessimismo, acaba influenciado o seu próximo, contagiando de forma negativa, assim como aconteceu com Lippy, quando ao chegar no navio do pirata e ao se tornarem reféns, ao invés de imediato procurar um meio de sair daquela situação, Hardy diz, como sempre: "Ó vida azarada", quando então Lippy contagiado pelo pessimismo concorda com a afirmação de Hardy (2min e 17seg).
Prezado leitor, não seja um Hardy, ainda que aconteça alguns momentos difíceis em nossas vidas, pois a nossa vida pode ser comparada a um brinquedo bastante conhecido num parque de diversão: "Roda Gigante", ou seja, há momentos em nossa vida em que estamos no auge (por cima), onde tudo de bom está acontecendo, logo, aproveite bastante esse momento, principalmente para tentar fazer o bem, ajudar ao próximo e planejar o seu futuro, pois esse momento logo, logo passará. Então virá as outras fases (posição) da Roda Gigante, quais sejam, a posição do meio, onde nós não estamos sofrendo muito, todavia, não estamos também numa boa situação, seja ela econômica, amorosa, profissional, etc., mas que essa fase também passará, e então virá a pior, onde estaremos, indubitavelmente numa posição debaixo dessa "Roda Gigante" da vida. Essa sim, é a posição que ninguém quer está, ou ao menos permanecer por muito tempo nela.
É nesse momento em que o personagem "Hardy" incorpora em nós, e devemos tomar muito cuidado para não sermos tão reclamões, a todo momento achando que a nossa vida é sempre azarada, porque também esse momento irá passar, e nós voltaremos a posição do meio e logo em seguida estaremos para cima novamente.
Talvez você esteja fazendo a seguinte reflexão: "Mas eu conheço pessoas que nessa vida, na Roda Gigante dele está sempre por cima! O que há de tão especial na vida dele(a) que não ocorre na minha?" Eu poderia lhe responder que TUDO depende de um ponto de vista de como você encare as coisas.
Como Lippy, nós devemos nunca antecipar ao sofrimento, mas ver as coisas e encará-las no momento em que devam ser tomadas providências necessárias. Caso não seja possível resolver naquele momento, devemos tentar relembrar dos bons momentos que tivemos, a fim de poder adquirir forças e continuar lutando para sair dessa posição incômoda da "Roda Gigante" de nossas vidas. 
Lamentar, reclamar, dizer que a nossa vida é sempre azarada, como faz Hardy, isso em nada vai nos ajudar, pelo contrário, nos obscurece e deixa-nos impotente diante das situações difíceis. 
Quando estamos passando por esses momentos difíceis, devemos ter em mente que sempre tem alguém pior do que nós, e mesmo assim, continua a sorrir, a lutar, a buscar mudar de situação, a perseguir a felicidade.
Jamais devemos desistir de lutar, e que essa atitude possa ser difundida entre todos nós, pois, já que corremos o risco de ser contaminados por emoções, que tais emoções sejam positivas, nunca negativas, portanto, sejamos sempre sonhadores, crentes de que podemos vencer quaisquer obstáculos.

3 comentários:

  1. https://edsonjnovaes.wordpress.com/2015/01/29/lippy-e-hardy/

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  2. Para conhecimento e apreciação.

    LIPPY E HARDY

    Disponível 1/abr/2016 em:

    http://www.cancerianosemlar.com.br/

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  3. Adorei! Pois em vários momentos por um ou dois dias tudo está caindo e entramos numa neura, num parafuso emocional. Aí se chora, lamenta, chora de novo e respira pra puxar fôlego de força nova. No dia seguinte estaremos melhor, mais fortes e dando a volta por cima, deixando pra trás quem nos deprecia, seja seu contratante, filho, amigo, vizinho, prima, tio, não importa. Importa que você sacudiu a poeira e deu tchau com força!!

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